sábado, 9 de março de 2013

Campinas Março de 2013, trabalho novo vida nova, pois fazer projetos é um filho gerado que o cuidado com pré natal, é somente já cuidando do novo que já está por chegar.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

20 modelos de porcelanato Durável e resistente, esse revestimento conquistou definitivamente as casas brasileiras. Nesta seleção, há modelos para todos os bolsos e gostos. Leia as orientações para acertar na compra, instalação e manutenção. Ele mudou bastante desde que chegou por aqui, há 16 anos, trazido da Itália. Da primeira fabricação nacional, em 1996, até os dias de hoje, o porcelanato já assumiu inúmeros tons, texturas, tamanhos e imitou quase tudo cimento, pedra, madeira, metal e tecido. E os avanços não devem parar por aí, diante do alto investimento da indústria brasileira em tecnologia para o aperfeiçoamento das peças. Saiba mais sobre tendências, características, compra, escolha segura, instalação e manutenção.
TENDÊNCIA No início de outubro, as atenções se voltaram para o maior evento internacional do setor, a Cersaie (em Bolonha, na Itália), que contou com seis empresas brasileiras. Lá se confirmam algumas tendências e se revelam os padrões que poderão virar sucesso nos próximos anos. Vi muito marrom-acinzentado, azul-esverdeado e tons masculinos, como cinza e marrom, diz Irina Pandolfi, coordenadora da feira Revestir (São Paulo), que visitou a mostra. Também apareceram por lá revestimentos com relevos, sobreposição de desenhos e branco com várias serigrafias. Os brilhos e as reproduções de outros materiais continuam em destaque.
CARACTERÍSTICAS Feito de argila e feldspato e submetido a uma queima de 1 200 a 1 250 0C, o porcelanato é conhecido por sua alta resistência, durabilidade e porosidade quase nula, o que o torna bastante impermeável. Além de ser lindo, também é rápido de instalar, um atrativo para quem está reformando, conta a designer de interiores paulista Maximira Durigan. Ele só requer a regularização do piso, avalia a profissional. O porcelanato pode ser técnico (polido ou natural), com absorção de água menor ou igual a 0,1%, e esmaltado, quando esse número é menor ou igual a 0,5%. Quanto mais baixo esse índice, menor a porosidade e maior a compactação da placa, explica o químico Sérgio Ruzza, da Triaxial Representação e Consultoria, de Cocal do Sul, SC. Isso significa características mecânicas superiores, como resistência à abrasão, completa ele.
COMPRA Comece identificando as características de cada porcelanato (como polido ou natural) para escolher os mais adequados aos ambientes. Ter segurança na qualidade de fabricação e no recebimento do produto correto também é importante. Segundo o arquiteto paulista André Moral, da Step Revestimentos, as cores escuras e as versões com aparência de madeira trazem a sensação de aconchego, enquanto as claras favorecem a amplitude. Convém evitar as esmaltadas em casas de praia, onde o atrito com a areia é constante. No piso do boxe do banheiro ou em áreas descobertas, esse tipo de acabamento costumar deixar a superfície escorregadia quando molhado. Prefira as peças naturais, alerta a arquiteta Rita Müller, de São Paulo. A recomendação de André é aplicar produtos que torne as placas antiderrapantes. Em ambientes como a cozinha, atenção aos rústicos demais. Alguns retêm gordura com mais facilidade, orienta Rita. INSTALAÇÃO A contratação de mão-deobra especializada é imprescindível. Para me sentir mais segura, costumo comprar o revestimento já com esse serviço incluso, diz Maximira Durigan. O arquiteto André Moral alerta para os cuidados com as ferramentas adotadas. Em vez de maquita, prefira a riscadeira, que deixa o corte das peças perfeito, aconselha. Se você optou por porcelanatos grandes, André recomenda passar a argamassa tanto nas placas como no contrapiso. Essa dupla camada impede as trincas e o descolamento, completa. Para o rejuntamento, Ana Paula Menegazzo indica consultar as instruções do fabricante. Costumo usar os rejuntes de epóxi porque não são porosos, como os cimentícios, e simplificam a limpeza, revela André. MANUTENÇÃO Feita a limpeza pósobra, que remove o resto de argamassa e de rejunte, basta usar água e sabão ou detergente neutro no dia-a-dia. Alguns fabricantes contam com produtos específicos para a remoção de sujeiras e convém consultá-los no caso de manchas mais difíceis, como tinta, café e ferrugem. Evite produtos químicos e abrasivos, pois podem prejudicar o esmalte.
Fonte: http://casa.abril.com.br/materia/20-modelos-de-porcelanato
Móveis laqueados coloridos alegram a casa. É tendência! Pequenos detalhes coloridos fazem diferença na decoração da casa, como mostram esses cinco ambientes.
Os tons vistosos deixam a casa mais feliz. Os ambientes que você vê abaixo mostram como usar os móveis para que a decoração fique descolada. Depois, leia também a reportagem em que selecionamos 10 cadeiras, mesas e estantes coloridas, com preços, para você escolher o seu. Fonte:http://casa.abril.com.br/materia/moveis-laqueados-coloridos-tendencia#4
Horta na estante A horta é montada em caixas de madeira pínus. De olho em quem deseja trazer o verde para dentro de casa, mesmo contando com pouco espaço, o designer Ricardo Rodrigues, da NDTBrazil, bolou uma solução sem aperto. Em sua horta vertical, que imita uma estante, caixas de pínus de áreas de reflorestamento, tratadas com verniz à base de água, se acomodam a uma estrutura de metal. Internamente, elas comportam floreiras de plástico, prontas para receber a terra com mudas e sementes. “Compacta, a peça cabe na área de serviço, na cozinha e até na varanda do apartamento”, diz Carla Feltrin, sócia da empresa. Com 66 x 30 cm, altura de 1,30 m, tem o preço sugerido de R$ 800. Tel. (17) 3258-3656, Bady Bassitt, SP.
Fonte:http://casa.abril.com.br/materia/horta-na-estante
versatilidade com sofisticação Postado por Bontempo, dia 20 de março de 2012 Inspirada no design italiano, a Comodini é um dos móveis exclusivos que se destacam no catálogo da Bontempo. Desenvolvida para ser um móvel solto, mas que se sobressai em qualquer ambiente, ela funciona como um coringa na decoração: pode fazer parte de espaços de diversos estilos, independente dos demais elementos que o compõem. A cômoda é minimalista e tem um detalhe especial: a frente da gaveta, superfina, dispensa puxador. A abertura é feita através de uma pequena ranhura entre a frente e o corpo, o que torna a peça totalmente clean. O resultado alia praticidade e sofisticação. Por seu design limpo, se destaca nas cores fortes, mas assume um papel mais discreto se o tom escolhido é neutro. os dois tamanhos disponíveis (600mm e 900mm de largura) também facilitam sua utilização. Em dormitórios e closets, comodinis podem assumir tanto o papel de criado mudo quanto de peça solta. Já em livings e salas de jantar, costuma ser usada como móvel de destaque. outro detalhe que maximiza o leque de possibilidades é o fato de que ela se encontra disponível em todos os acabamentos da Bontempo — e ainda é possível variar as cores do corpo e das gavetas, criando um efeito diferenciado.
Fonte:http://www.bontempo.com.br/blog/2012/03/comodini/

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O mundo na Comunicação Virtual.

Podemos transformar uma parte das aulas em processos contínuos de informação, comunicação e de pesquisa, onde vamos construindo o conhecimento equilibrando o individual e o grupal, entre o professor-coordenador-facilitador e os alunos-participantes ativos. Aulas-informação, onde o professor mostra alguns cenários, algumas sínteses, o estado da arte, as coordenadas de uma questão ou tema. Aulas-pesquisa, onde professores e alunos procuram novas informações, cercar um problema, desenvolver uma experiência, avançar em um campo que não conhecemos. O professor motiva, incentiva, dá os primeiros passos para sensibilizar o aluno para o valor do que vamos fazer, para a importância da participação do aluno neste processo. Aluno motivado e com participação ativa avança mais, facilita todo o nosso trabalho. O papel do professor agora é o de gerenciador do processo de aprendizagem, é o coordenador de todo o andamento, do ritmo adequado, o gestor das diferenças e das convergências. Uma proposta viável é escolher os temas fundamentais do curso e trabalhá-los mais coletivamente e os secundários ou pontuais pesquisá-los mais individualmente ou em pequenos grupos. Os grandes temas da matéria são coordenados pelo professor, iniciados pelo professor, motivados pelo professor, mas pesquisados pelos alunos, às vezes todos simultaneamente; às vezes, em grupos; às vezes, individualmente. A pesquisa grupal na Internet pode começar de forma aberta, dando somente o tema sem referências a sites específicos, para que os alunos procurem de acordo com a sua experiência e conhecimento prévio. Isso permite ampliar o leque de opções de busca, a variedade de resultados, a descoberta de lugares desconhecidos pelo professor. Eles vão gravando os endereços, artigos e imagens mais interessantes em disquete e também fazem anotações escritas, com rápidos comentários sobre o que estão salvando O professor incentiva a troca constante de informações, a comunicação, mesmo parcial, dos resultados que vão sendo obtidos, para que todos possam se beneficiar dos achados dos colegas. É mais importante aprender através da colaboração, da cooperação do que da competição. O professor estará atento aos vários ritmos, às descobertas, servirá de elo entre todos, será o divulgador de achados, o problematizador e principalmente o incentivador. Depois de um tempo, ele coordena a síntese das buscas feitas, organiza os resultados, os caminhos que parecem mais promissores. Passa-se, num segundo momento, à pesquisa mais focada, mais específica, a partir dos resultados anteriores. O mesmo tema vai ser pesquisado no mesmo endereço, de forma semelhante por todos. É uma forma de aprofundar os dados conseguidos anteriormente e evitar o alto grau de entropia e dispersão que pode acontecer na etapa anterior da pesquisa aberta. Como na etapa anterior é importante a troca de informações, a divulgação dos principais achados. Há vários caminhos para aprofundar as pesquisas: Do simples ao complexo, do geral ao específico, do aberto ao dirigido, focado. Os temas podem ser aprofundados como em ondas, cada vez mais ricas, abertas, aprofundadas. Os alunos comunicam os resultados da pesquisa. O professor os ajuda a fazer a síntese do que encontraram. O professor atua como coordenador, motivador, elo de união do grupo. Os textos e materiais que parecem mais promissores são salvos, impressos ou enviados por e mail para cada aluno. Faz-se uma síntese dos materiais coletados, das idéias percebidas, das questões levantadas e se pede que todos leiam esses materiais que parecem mais importantes para a próxima aula, numa leitura mais aprofundada e que sirva como elo com a próxima etapa de uma discussão mais rica, com conhecimento de causa. Os melhores textos e materiais podem ser incorporados à bibliografia do curso. O professor utilizou uma parte do material preparado de antemão (planejamento) e o enriqueceu com as novas contribuições da pesquisa grupal (construção cooperativa). Assim o papel do aluno não é o de "tarefeiro", o de executar atividades, mas o de co-pesquisador, responsável pela riqueza, qualidade e tratamento das informações coletadas. O professor está atento às descobertas, às dúvidas, ao intercâmbio das informações (os alunos pesquisam, escolhem, imprimem), ao tratamento das informações. O professor ajuda, problematiza, incentiva, relaciona. Ao mesmo tempo, o professor coordena a escolha de temas ou questões mais específicos, que são selecionados ou propostos pelos alunos, dentro dos parâmetros propostos pelo professor e que serão desenvolvidos individualmente ou em pequenos grupos. É interessante que os alunos escolham algum assunto dentro do programa que esteja mais próximo do que eles valorizam mais. Quanto mais jovens são os alunos, mais curto deve ser o tempo entre o planejamento e a execução das pesquisas. Nas datas combinadas, as pesquisas são apresentadas verbalmente para a classe, trazem um resumo escrito para a aula ou o enviam pela lista interna para todos os participantes. Alunos e professor perguntam, complementam, participam. O professor procura ajudar a contextualizar, a ampliar o universo alcançado pelos alunos, a problematizar, a descobrir novos significados no conjunto das informações trazidas. Esse caminho de ida e volta, onde todos se envolvem, participam - na sala de aula, na lista eletrônica e na home page - é fascinante, criativo, cheio de novidades e de avanços. O conhecimento que é elaborado a partir da própria experiência se torna muito mais forte e definitivo em nós. Construção colaborativa A Internet favorece a construção cooperativa e colaborativa, o trabalho conjunto entre professores e alunos, próximos física ou virtualmente. Podemos participar de uma pesquisa em tempo real, de um projeto entre vários grupos, de uma investigação sobre um problema de atualidade. Uma das formas mais interessantes de trabalhar hoje colaborativamente é criar uma página dos alunos, como um espaço virtual de referência, onde vamos construindo e colocando o que acontece de mais importante no curso, os textos, os endereços, as análises, as pesquisas. Pode ser um site provisório, interno, sem divulgação, que eventualmente poderá ser colocado a disposição do público externo. Pode ser também um conjunto de sites individuais ou de pequenos grupos que se visibilizam quando os alunos acharem conveniente. Não deve ser obrigatória a criação da página, mas incentivar a que todos participem e a construam. O formato, colocação e atualização pode ficar a cargo de um pequeno grupo de alunos. O importante é combinar o que podemos fazer melhor em sala de aula: conhecer-nos, motivar-nos, reencontrar-nos, com o que podemos fazer a distância pela lista - comunicar-nos quando for necessário e também acessar aos materiais construídos em conjunto na home-page, na hora em que cada um achar conveniente. É importante neste processo dinâmico de aprender pesquisando, utilizar todos os recursos, todas as técnicas possíveis por cada professor, por cada instituição, por cada classe: integrar as dinâmicas tradicionais com as inovadoras, a escrita com o audiovisual, o texto seqüencial com o hipertexto, o encontro presencial com o virtual. O que muda no papel do professor? Muda a relação de espaço, tempo e comunicação com os alunos. O espaço de trocas aumenta da sala de aula para o virtual. O tempo de enviar ou receber informações se amplia para qualquer dia da semana. O processo de comunicação se dá na sala de aula, na internet, no e-mail, no chat. É um papel que combina alguns momentos do professor convencional - às vezes é importante dar uma bela aula expositiva - com mais momentos de gerente de pesquisa, de estimulador de busca, de coordenador dos resultados. É um papel de animação e coordenação muito mais flexível e constante, que exige muita atenção, sensibilidade, intuição (radar ligado) e domínio tecnológico. Mudanças na educação presencial com tecnologias Caminhamos para formas de gestão menos centralizadas, mais flexíveis, integradas. Para estruturas mais enxutas. Menos pessoas, trabalhando mais sinergicamente. Haverá maior participação dos professores, alunos, pais, da comunidade na organização, gerenciamento, atividades, rumos de cada instituição escolar. Está em curso uma reorganização física dos prédios. Menos quantidade de salas de aula e mais funcionais. Todas elas com acesso à Internet. Os alunos começam a utilizar o notebook para pesquisa, busca de novos materiais, para solução de problemas. O professor também está mais conectado em casa e na sala de aula e com recursos tecnológicos para exibição de materiais de apoio para motivar os alunos e ilustrar as suas idéias. Teremos mais ambientes de pesquisa grupal e individual em cada escola; as bibliotecas se convertem em espaços de integração de mídias, software e bancos de dados. Os processos de comunicação tendem a ser mais participativos. A relação professor-aluno mais aberta, interativa. Haverá uma integração profunda entre a sociedade e a escola, entre a aprendizagem e a vida. A aula não é um espaço de inado; mas tempo e espaço contínuos de aprendizagem. Os cursos serão híbridos no estilo, presença, tecnologias, requisitos. Haverá muito mais flexibilidade em todos os sentidos. Uma parte das matérias será predominantemente presencial e outra predominantemente virtual. O importante é aprender e não impor um padrão único de ensinar. Com o aumento da velocidade e de largura de banda, ver-se e ouvir-se a distância será corriqueiro. O professor poderá dar uma parte das aulas da sua sala e será visto pelos alunos onde eles estiverem. Em uma parte da tela do aluno aparecerá a imagem do professor, ao lado um resumo do que está falando. O aluno poderá fazer perguntas no modo chat ou sendo visto, com autorização do professor, por este e pelos colegas. Essas aulas ficarão gravadas e os alunos poderão acessá-las off-line, quando acharem conveniente. Haverá uma integração maior das tecnologias e das metodologias de trabalhar com o oral, a escrita e o audiovisual. Não precisaremos abandonar as formas já conhecidas pelas tecnologias telemáticas, só porque estão na moda. Integraremos as tecnologias novas e as já conhecidas. As utilizaremos como mediação facilitadora do processo de ensinar e aprender participativamente. .Haverá uma mobilidade constante de grupos de pesquisa, de professores participantes em determinados momentos, professores da mesma instituição e de outras. Quando vale a pena encontrar-nos na sala de aula? Podemos ensinar e aprender com programas que incluam o melhor da educação presencial com as novas formas de comunicação virtual. Há momentos em que vale a pena encontrar-nos fisicamente,- no começo e no final de um assunto ou de um curso. Há outros em que aprendemos mais estando cada um no seu espaço habitual, mas conectados com os demais colegas e professores, para intercâmbio constante, tornando real o conceito de educação permanente. Como regra geral, podemos encontrar-nos fisicamente no começo e no final de um novo tema, de um assunto importante. No início, para colocar esse tema dentro de um contexto maior, para motivar os alunos, para que percebam o que vamos pesquisar e para organizar como vamos pesquisá-lo. Os alunos, iniciados ao novo tema e motivados, o pesquisam, sob a supervisão do professor e voltam a aula depois de um tempo para trazer os resultados da pesquisa, para colocá-los em comum. É o momento final do processo, de trabalhar em cima do que os alunos apresentaram, de complementar, questionar, relacionar o tema com os demais. Vale a pena encontrar-nos no início de um processo específico de aprendizagem e no final, na hora da troca, da contextualização. Iniciar o processo presencialmente. O professor estimula, motiva. Coloca uma questão, um problema, uma situação real. Os alunos pesquisam com a supervisão dele. Uma parte das aulas pode ser substituída por acompanhamento, monitoramento de pesquisa, onde o professor dá subsídios para os alunos irem além das primeiras descobertas, para ajudá-los nas suas dúvidas. Isso pode ser feito pela Internet, por telefone ou pelo contato pessoal com o professor. Equilibrar o presencial e o virtual Se temos dificuldades no ensino presencial, não as resolveremos com o virtual. Se olhando-nos, estando juntos temos problemas sérios não resolvidos no processo de ensino-aprendizagem, não será "espalhando-nos" e "conectando-nos" que vamos solucioná-los automaticamente. Podemos tentar a síntese dos dois modos de comunicação: o presencial e o virtual, valorizando o melhor de cada um deles. Aproveitar o melhor dos dois modos de estar. Estar juntos fisicamente é importante em determinados momentos fortes: conhecer-nos, criar elos, confiança, afeto. Conectados, para realizar trocas mais rápidas, cômodas e práticas. Realizar atividades que fazemos melhor no presencial: comunidades, criar grupos afins (por algum critério específico) Definir objetivos, conteúdos, formas de pesquisa de temas novos, de cursos novos. Traçar cenários, passar as informações iniciais necessárias para situar-nos diante de um novo assunto ou questão a ser pesquisada. A comunicação virtual permite interações espaço-temporais mais livres; a adaptação a ritmos diferentes dos alunos; novos contatos com pessoas semelhantes, fisicamente distantes; maior liberdade de expressão a distancia. Certas formas de comunicação as conseguirmos fazer melhor a distancia, por dificuldades culturais e educacionais de abrir-nos no presencial. Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual, o conceito de presencialidade também se altera. Podemos ter professores externos compartilhando determinadas aulas, um professor de fora "entrando" por videoconferência na minha aula. Haverá um intercâmbio muito maior de professores, onde cada um colabora em algum ponto específico, muitas vezes a distância. O conceito de curso, de aula também muda. Hoje entendemos por aula um espaço e tempo determinados. Esse tempo e espaço cada vez serão mais flexíveis. O professor continua "dando aula" quando está disponível para receber e responder mensagens dos alunos, quando cria uma lista de discussão e alimenta continuamente os alunos com textos, páginas da Internet, fora do horário específico da sua aula. Há uma possibilidade cada vez mais acentuada de estarmos todos presentes em muitos tempos e espaços diferentes, quando tanto professores quanto os alunos estão motivados e entendem a aula como pesquisa e intercâmbio, supervisionados, animados, incentivados pelo professor. As crianças terão muito mais contato físico, pela necessidade de socialização, de interação. Mas nos cursos médios e superiores, o virtual superará o presencial. Haverá uma grande reorganização das escolas. Edifícios menores. Menos salas de aula e mais salas ambiente, salas de pesquisa, de encontro, interconectadas. A casa, o escritório será o lugar de aprendizagem. Poderemos também oferecer cursos predominantemente presenciais e outros predominantemente virtuais. Isso dependerá do tipo de matéria, das necessidades concretas de cobrir falta de profissionais em áreas específicas ou de aproveitar melhor especialistas de outras instituições que seria difícil contratar. Caminhamos rapidamente para processos de ensino-aprendizagem totalmente audiovisuais e interativos. Nos veremos, ouviremos, escreveremos simultaneamente, com facilidade, a um custo baixo, às vezes em grupos grandes, em outros em grupos pequenos ou de dois em dois. Lista eletrônica/Fórum Em relação à Internet, procurar que os alunos dominem as ferramentas da WEB, que aprendam a navegar e que todos tenham seu endereço eletrônico (e-mail). Com os e-mails de todos criar uma lista interna de cada turma ou um fórum. A lista eletrônica interna ajuda a criar uma conexão virtual permanente entre o professor e os alunos, a levar informações importantes para o grupo, orientação bibliográfica, de pesquisa, a dirimir dúvidas, a trocarmos sugestões, envio de textos, de trabalhos. A lista eletrônica é um novo campo de interação que se acrescenta ao que começa na sala de aula, no contato físico e que depende dele. Se houver interação real na sala, a lista acrescenta uma nova dimensão, mais rica. Se no presencial houver pouca interação, provavelmente também não a haverá no virtual. Fonte de Pesquisa: http://www.eca.usp.br/prof/moran/inov.htm Em 17/022012 as 10:47h

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Design e Vida: Vamos fazer alguns cálculos. O dia tem 24 horas, sendo que em média estamos 8 horas inconscientes (dormindo). Das 16 horas que sobram, no mínimo metade deste tempo utilizamos para o trabalho. Passamos metade de nosso dia consciente trabalhando. Praticamente metade de nossas vidas estamos e estaremos trabalhando. Se você é daqueles que acredita em trabalhar para construir um patrimônio para só depois desfrutá-lo, talvez quando aposentado, infelizmente iremos decepcioná-lo(a). A possibilidade de fazer o que se gosta e unir prazer ao trabalho diário pode trazer, além de muita felicidade, entusiasmo e qualidade de vida, ganhos expressivos também financeiramente. É o que afirma Mark Albion, autor do livro “Making a Life, Making a Living”, ainda sem tradução para o português. Albion concedeu uma entrevista à Revista Você S.A., onde comentou a pesquisa que realizou sobre o assunto. Ele investigou a vida de 1.500 profissionais que obtiveram seu diploma de MBA (Master in Business Administration) nas melhores escolas americanas há 20 anos. Quando fizeram sua primeira opção de emprego após o curso, 83% (1.245 pessoas) afirmaram que ganhariam dinheiro primeiro, para depois fazer o que realmente desejavam. Escolheram o emprego por causa do salário. O restante, 17%, disse que faria aquilo que realmente lhe interessava, independente da questão financeira. Vinte anos depois, os resultados são surpreendentes: entre os 1.500 pesquisados, Albion encontrou 101 multimilionários. Apenas um deles pertence ao primeiro grupo. Os outros 100 faziam parte do segundo, de 255 profissionais que seguiram sua paixão. A experiência mostra que as chances de ficar milionário fazendo o que se gosta são 50 vezes maiores de quem trabalha apenas para ganhar dinheiro. Fazer o que gosta é uma equação de paixão + dedicação que tem por conseqüência resultados acima da média, principalmente financeira na vida profissional e qualidade de vida na pessoal. As empresas querem profissionais assim e os profissionais querem ser assim, mas a ilusão da busca inconsciente de que “ganhar dinheiro” é mais importante do que o “como ganhá-lo” frustra muita gente. Não inveje pessoas felizes e bem sucedidas, aprenda com elas. Abraços, Eduardo M. Borba Fonte: trecho retirado de Você S/A.